sábado, 27 de setembro de 2014

ENTRE CLÁSSICOS E NEOCLÁSSICOS, OU SINGELO ELEMENTO PARA UMA TEORIA UNIFICADA DO VALOR ECONÔMICO.

De proêmio, remeto meus caros leitores aos meus artigos "Sobre valor e preço" (Revista Mouro n. 8, dezembro de 2013) e "Complementos ao meu artigo sobre valor e preço" (publicado neste blog aos 08 de agosto do corrente ano).

Dadas as premissas destes dois artigos (os quais se ancoram, por sua vez, no capítulo X do livro primeiro de "O capital" de Karl Marx), mister aduzir que a teoria clássica do valor-trabalho exibe-se apta à determinação do valor da mercadoria, enquanto a teoria neoclássica ou marginalista mostra-se hábil à determinação do preço da mesma mercadoria.

Nesse diapasão, o preço da mercadoria somente pode oscilar entre dois parâmetros ou margens, vale dizer, entre: 1) o valor socialmente vigente; e 2) o tempo de trabalho necessário para produzi-la em determinada planta fabril tecnologicamente pioneira e única, sempre menor do que 1, obviamente.

Assim, a taxa de mais-valia (relativa) oscila entre a magnitude máxima quando o preço é tendencialmente igual a 1 (primeira margem) e a nulidade quando o preço é tendencialmente igual a 2 (segunda margem). 

por LUIS FERNANDO FRANCO MARTINS FERREIRA.    
       

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